Qual a diferença entre container e módulo habitável? Descubra!

Interessado em saber mais sobre as principais diferenças entre container e módulo habitável?

A primeira delas é que os containers têm uma estrutura menos flexível, enquanto os módulos são mais adaptáveis. Isso quer dizer que os módulos podem ser ajustados a diferentes projetos, tanto comerciais quanto residenciais.

Além disso, um módulo habitacional pode ser montado e desmontado no local da instalação e utilizar diferentes acabamentos, como chapas texturizadas e painéis termoacústicos.

De fato, os módulos podem ser utilizados em inúmeros projetos personalizados que vão além de salas de aula,​ escritórios e​ laboratórios.

Já os containers, fabricados para realizar o transporte de mercadorias,  não podem mais ser utilizados na construção de projetos residenciais ou comerciais, sendo indicados para locais sujeitos a grandes desgastes, como transporte marítimo.

Quer entender melhor esse assunto? A seguir explicaremos melhor qual a diferença entre container e módulo habitável. Vamos lá? Acompanhe!

Descubra a diferença entre container e módulo habitável!

O que é um módulo habitável?

Um módulo habitável é uma tecnologia de construção segura e econômica, que também se destaca por ser “amiga” do meio ambiente.

Uma das diferenças entre o container e o módulo habitável é que o segundo é reutilizável, durável e pode ser montado em pouquíssimo tempo, o que reduz o custo da construção.

Já o container tem uma estrutura menos maleável. De fato, projetos com estruturas simples ou com estruturas mais complexas são finalizados na metade do tempo dos projetos tradicionais.

O que é um container?

Um container é uma caixa estruturada e resistente, fabricada em aço, alumínio ou fibra de vidro. Seu uso no armazenamento de produtos é amplamente difundido e revolucionou o sistema mundial de transporte. Essa diferença entre container e módulo habitável você já sabia, certo?

Em geral, tem vida útil de 10 anos e após esse período, precisa ser descartado. Os fabricados em alumínio podem ser reciclados, já os que perdem a capacidade de armazenamento são abandonados nos portos, o que pode se transformar em um grande problema.

A reutilização dessas estruturas, portanto, é uma forma de evitar danos ao meio ambiente. Mas essa ideia não é nova: desde 1850, vagões de trens antigos são usados como bares e restaurantes.

No final da década de 1990, os containers passaram a ser utilizados na construção civil como unidades temporárias ou definitivas. Em um primeiro momento, a estrutura foi utilizada como depósito de material, refeitório, vestiário, guarda-volumes e em outras funções operacionais.

A instalação era feita, principalmente, no canteiro de obras para diminuir o tempo de execução e ter o custo reduzido. No Brasil, a aplicação começou no final dos anos 2000 impulsionado pela estética industrial que ganhava destaque na construção civil e nas construções residenciais.

Quais são os tipos de containers?

Três modelos de containers são utilizados no transporte de mercadorias e em projetos da construção civil:

Reefer

É utilizado no transporte de cargas perecíveis ou de produtos congelados. Conta com isolamento térmico como uma geladeira, por isso é mais caro que os outros modelos.

Não deve ser utilizado em ambientes de longa permanência, pois o seu revestimento pode se tornar tóxico se for submetido a altas temperaturas. Além disso, pode ser encontrado em dois tamanhos:

• 12,192m x 2,438m x 2,695m
• 5,38m x 2,438m x 2,695m

Dry

Conhecido como container marítimo, não possui isolamento térmico ou acústico. Também pode ser encontrado em dois formatos:

• 12,20m x 2,43m x 2,59m
• 6,05m x 2,43m x 2,59m

High Cube

Esse container de alta cubagem é muito utilizado por ter pé direito de 2,89 metros. A largura é de 2,43m, já o comprimento varia.

Como você deve ter percebido, essa é outra diferença entre container e módulo habitável: os primeiros são mais usados para guardar produtos e mercadorias perecíveis. 

Um container pode ser utilizado como moradia?

Quer outra diferença entre container e módulo habitável? Apenas o segundo pode ser usado em projetos residenciais.

De fato, as recentes mudanças na NR-18 proíbem o uso de containers, utilizados originalmente no transporte de carga, como habitação.

A norma também proíbe o aproveitamento de containers como vestiários e escritórios. Sendo assim, a estrutura pode ser usada somente como depósito de materiais.  

Então, onde utilizar o container?

Em geral, os containers são utilizados em canteiros de obras e em depósitos. Já os módulos são usados nos mais diversos projetos de construção, como empreendimentos comerciais ou residenciais, restaurantes, empresas, lojas, bares, escolas e centros médicos.

Essa é uma grande diferença entre container e módulo habitável, certo?

Quais são as desvantagens do container?

Se o assunto é a diferença entre container e módulo habitável, vale observar que os containers apresentam algumas desvantagens.

Utilizar um container como depósito ou escritório de obra reduz custos e agiliza o início da construção. Além disso, essa opção exige uma análise logística: se for preciso utilizar guindastes, por exemplo, os fios da rede elétrica precisarão ser removidos. Isso pode encarecer ou impossibilitar a instalação.

Antes de instalar o container, o responsável deve solicitar a autorização da prefeitura. Se o uso for provisório, o documento é liberado em poucos dias. No entanto, precisa ser renovado a cada dois anos.

Agora, se a construção for permanente, a aprovação da prefeitura segue os mesmos trâmites das construções tradicionais. Por outro lado, como a técnica de construção é diferente, algumas cidades podem exigir documentação especial.

Além disso, antes de optar por esse tipo de construção é importante cotar o valor do frete. Em locais longe de áreas portuárias ou onde não há depósitos, o valor do transporte pode inviabilizar a instalação da estrutura.

Também é importante isolar toda a estrutura com drywall e placas de gesso para garantir o conforto térmico dos ocupantes e evitar acidentes, já que os metais com os quais a estrutura é feita conduz eletricidade.

Antes do uso, o material deve passar por um tratamento de recuperação que inclui desinfecção, limpeza, pintura e serralheria. Essa etapa inclui a descontaminação contra agentes químicos, biológicos e radioativos e a inspeção da integridade da estrutura.

Vale lembrar que para instalar os containers é necessário mão de obra especializada em montagem e ajuste das chapas.

Essa não constitui uma grande diferença entre container e módulo habitável já que ambos devem ser instalados por especialistas no assunto.

Quais as principais diferenças entre container e módulo habitável?

Uma diferença entre container e módulo habitável é a estrutura. Os containers suportam grande desgaste, por isso o seu uso é tão difundido na construção civil.

Já o módulo habitável não tem uma estrutura tão inflexível, por isso pode ser finalizado com diferentes acabamentos como painéis termoacústicos, preenchimento de poliuretano e alguns módulos são construídos com chapa texturizada.

Toda essa flexibilidade permite que a estrutura seja utilizada tanto em projetos residenciais como na instalação de escolas, hotéis, pousadas e empresas – diferente dos containers, que segundo a NR-18 não podem ser utilizados para esse tipo de fim.

De fato, o módulo habitável se adequa aos mais diversos ambientes – basta alterar o layout, incluir divisórias e painéis de fechamento, caso seja necessário.

Outra diferença entre container e módulo habitável é que a estrutura do segundo aceita diferentes tipos de telha, como a metálica, a cerâmica e a de cimento. Já a ventilação pode ser feita por meio da instalação de janelas em uma ou mais paredes e aparelhos de ar condicionado.

E quando o assunto é manutenção? O módulo habitável dura décadas em perfeito estado desde que haja uma boa rotina de reparos.

Fabricado em aço de alta resistência, material anticorrosão, e painéis que promovem o isolamento termoacústico, a estrutura de um módulo habitável conta com instalações hidráulicas e elétricas idênticas às de uma casa de alvenaria.

Assim, todos os componentes podem ser substituídos ou reparados com bastante rapidez e sem a necessidade de quebrar paredes e refazer a pintura. 

Quais as vantagens do módulo habitável?

A construção modular oferece muitas vantagens para um projeto de construção. Entre elas podemos citar:

Redução de custos 

O módulo habitável é mais eficiente que as construções tradicionais e a instalação gera pouca quantidade de resíduos.

Outra vantagem? A instalação de um módulo habitável é mais barata que uma construção tradicional, levando-se em conta demolição, descarte de entulho, aluguel e mobilização de máquinas ou equipamentos.

Rapidez na instalação

Assim que o local é definido e o projeto é concluído, a montagem começa. A primeira etapa é marcada pela instalação dos módulos por uma equipe enxuta de profissionais.

Como dito anteriormente, os módulos fabricados em planta industrial própria têm uma estrutura com grande resistência mecânica e painéis que promovem o isolamento térmico e acústico.

Além disso, toda a parte elétrica e hidráulica já chega ao local da instalação pronta para o uso. Ou seja, as estruturas chegam praticamente finalizadas, basta conectar os módulos antes de utilizar – esta é a tecnologia plug and use.

Os módulos habitáveis isotérmicos podem ser customizados para atender as necessidades específicas de cada cliente. Ou seja, o projeto pode ter refeitórios, vestiários, alojamentos, escritórios, recepção e almoxarifado.

Essa é outra diferença entre container e módulo habitável, já que o container não pode ser customizado conforme as necessidades de cada um.

Além disso, o espaço pode receber os mais diferentes tipos de acabamentos, como esquadrias de alumínio, piso vinílico e ar-condicionado.

Ao final do projeto, o espaço contará com uma estrutura e com acabamentos perfeitos instalados em poucos dias, conforme o cronograma previamente determinado.

Isenção de IPTU

Você sabia que as construções modulares não pagam IPTU? Como não são consideradas áreas construídas, dá para expandir as estruturas sempre que necessário sem se preocupar em ter que arcar com o aumento de impostos.

Essa regra também se aplica aos containers, ou seja, neste caso não há diferença entre container e módulo habitável.

Qualidade e durabilidade

Os módulos são fabricados com materiais de alta resistência. Contam com tratamento termoacústico e antichamas, o que torna o projeto extremamente seguro.

Além disso, as estruturas são confortáveis, o que garante o bem-estar dos ocupantes e a melhoria da qualidade de vida. De fato, todos que utilizam se surpreendem com o conforto e a eficiência dos espaços modulares.

Essa diferença entre container e módulo habitável merece destaque, já que o segundo pode ser muito mais confortável que o primeiro. 

Quais tipos de construção podem ser feitas com o módulo habitável?

Projetos residenciais ou comerciais feitos com o módulo habitável podem ser permanentes ou temporárias.

Essa é outra diferença entre container e módulo habitável, já que as primeiras estruturas, como dissemos, são destinadas basicamente às construções temporárias. 

Construção permanente

Esse tipo de projeto pode contemplar edifícios sem limites de seções de módulos. Todos os espaços contam com as mais variadas opções de acabamento interno e equipamentos como ar-condicionado e ventiladores.

O tempo de finalização e o desperdício de materiais é bem menor que nas construções tradicionais e o controle de qualidade é maior, garantindo uma baixa necessidade de manutenção.

Como os componentes são construídos fora do local definitivo todos os módulos são finalizados com precisão e de acordo com as normas técnicas exigidas na construção civil.

Construções temporárias

Já as construções desmontáveis são projetadas para serem reutilizadas ou reaproveitadas várias vezes. Nesse caso, depois de um certo tempo, os módulos são transportados para outros locais para suprir uma demanda específica sem quebra-quebra e sem interferir na rotina operacional da empresa.

Da mesma forma, a disposição das paredes pode ser facilmente modificada, visando adequar a estrutura às novas finalidades ou a criação de novos departamentos.

Como exemplo, podemos citar centros de vendas, clínicas médicas, canteiros de obras e escolas ou qualquer outro edifício que utilize um espaço temporariamente.

Os maiores benefícios desse projeto são o baixo custo e flexibilidade, já que os mesmos módulos podem ser utilizados nos mais variados tamanhos e formatos de terreno. Claro, a instalação deve respeitar o código local e a capacidade de realocação do contratante.

Lugares pelo mundo que apostam em projetos com módulos habitáveis

Outra diferença entre container e módulo habitável é que, como dissemos, só o segundo pode ser utilizado em projetos residenciais.

De fato, cidades inteligentes e amigas do meio ambiente apostam nos módulos habitáveis em projetos que privilegiam a economia de recursos e o bem-estar dos moradores.

Na região portuária de Londres, por exemplo, foram utilizados módulos de diferentes tamanhos e formatos para criar habitações elegantes e acessíveis para os habitantes locais.

Cada construção pode ser expandida ou reduzida conforme a necessidade de cada morador, o que torna o projeto extremamente versátil.

A Holanda também aderiu à arquitetura modular. Em Amsterdam, módulos habitáveis servem de moradia estudantil e também são utilizados por comerciantes locais em estruturas como bares, lojas e bibliotecas.

Já no México, além de serem utilizados como moradia de baixo custo, o módulo habitável dá vida a hotéis, galerias de arte e restaurantes em projetos diferenciados que podem até triplicar de tamanho, conforme as necessidades do proprietário.

No Rio de Janeiro, algumas UPAs e UPPs também foram construídas com módulos habitáveis. Além de escritórios, o espaço conta com ambulatórios, laboratórios e centros educacionais. Algumas estruturas são permanentes, já outras são temporárias e são acrescentadas conforme a demanda.

Com objetivo de atender a população local, a Opus também construiu um hospital em Canaã dos Carajás, no Pará, em tempo recorde.

Já na cidade de Guaramiranga, no Ceará, os módulos habitáveis foram utilizados na instalação dos chalés de montanha de um hotel da região.

Esse projeto sustentável conta com construções de diversos tamanhos e se destacam pelo baixo consumo de energia e pela utilização de energia alternativa, como a eólica e a solar. A rapidez da construção e a facilidade de manutenção foram fundamentais para a escolha desse material de construção.

Agora que você já sabe qual é a diferença entre container e módulo habitável, que tal conhecer melhor a Opus? Nossa tecnologia modular descomplica a construção residencial, empresarial e industrial, permitindo a execução de projetos que atendem a todas as suas necessidades!